Casa Fernando Pessoa
A casa onde Pessoa viveu os últimos 15 anos não é um museu, mas uma casa de autor, com a sua preciosa biblioteca, exposições temporárias e uma sala multimédia a contar a vida do escritor. Mas é no quarto do poeta que apetece demorar: está lá a máquina de escrever, há cópias de manuscritos sobre a cómoda, os lápis afiados que Pessoa guardava no bolso e até uma carta astral, a lembrar o seu lado místico. Na parede, o contrato de arrendamento é o original: 14 escudos /mês.
Não, foi a primeira, nem a segunda casa do poeta. Mas foi a última. A 18ª morada de Fernando Pessoa, para onde se mudou em 1920, fica num prédio adquirido na década de 80 pela Câmara Municipal de Lisboa que na sua posse tinha parte relevante do espólio pessoano. Como a cómoda que fazia parte do quarto de Pessoa ou a estante onde guardarva os seus livros. Na casa também estão expostos documentos como o bilhete de identidade, o contrato de arrendamento do apartamento, objectos pessoais e até a folha onde escreveu a célebre frase "I know not what tomorrow will bring", uma doação da família em 2016.
Fundação Amália Rodrigues
A Fundação Amália Rodrigues é uma pessoa coletiva de direito privado e tipo fundacional sem fins lucrativos de solidariedade social e utilidade pública em geral, instituída por testamento de Amália Rodrigues, sua última vontade, exarado por escritura em 30 de Setembro de 1997 vindo a ser reconhecida em 25 de Janeiro de 2000 mediante a publicação na III Série do Diário da República n.º 38, de 15 de Fevereiro de 2000, através da Portaria n.º 281/2000.
Tem por missão auxiliar os mais desfavorecidos, instituições de beneficência ou de solidariedade social e nesse propósito, desenvolver todas as atividades que entender como adequadas à realização dos seus fins, sem nunca esquecer a vontade real ou presumível da sua fundadora.
Além do Presidente, a Fundação é constituída por um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e um Conselho Geral, com competências definidas nos seus Estatutos publicados no Diário da República n.º 301, da III Série, de 29 de Dezembro de 1999.
Tem a sua sede na Rua de São Bento n.º 193, em Lisboa, onde funciona a Casa Museu Amália Rodrigues, aberta ao público para visitas todos os dias do ano exceto às segundas-feiras e Feriados.
Reconhecida de utilidade pública com efeitos retroativos à data do pedido, por despacho da Presidência do Conselho de Ministros, assinado pelo Senhor Primeiro-Ministro, José Sócrates, em 28.09.2007.
A Fundação Amália Rodrigues é detentora dos direitos de nome e imagem da fadista, gerindo este património imaterial com o objetivo de captar apoios e receitas para concretizar a ação de solidariedade social que, por testamento de Amália Rodrigues, constitui o objetivo nuclear da Fundação.
Para fazer juz a este desiderato, a Fundação promove e apoia exposições e eventos associados ao nome de Amália Rodrigues e ao Fado, publicações literárias, álbuns e registos fonográficos e videográficos, objetos de ornamentação e coleção (desde joalharia a artigos de consumo alimentar).
A Casa Museu Amália Rodrigues foi inaugurada em 24 de Julho de 2001 e assim cumprido o desejo de Amália Rodrigues, de abrir a casa que foi sua durante mais de 50 anos, ao público. No seu interior, conservado da mesma forma que Amália o deixou no dia 6 de Outubro de 1999, podem-se observar inúmeras peças de arte, condecorações, trofeus, vestidos, joias e inúmeros objetos pessoais. Aqui o tempo parou, Amália está por toda a parte, nas paredes com os seus retratos e pinturas, no chão que tantas vezes pisou, no ar pois continuamos a ouvi-la cantar. É uma casa onde se ouve e respira fado, onde se comunga do espaço em que outrora viveu a mais reputada fadista portuguesa, onde o jeito de ser português está em cada recanto, em cada azulejo e em cada objecto. Esta é a sua casa, a casa que guarda a sua vida, a vida que se prolonga além das memórias, e a memória da grande Diva que continua inequivocamente a ser. A Fundação Amália Rodrigues prossegue o objetivo de manutenção deste espaço, proporcionar a sua visita e manter viva toda a sua obra e memória.