Casa Fernando Pessoa

A casa onde Pessoa viveu os últimos 15 anos não é um museu, mas uma casa de autor, com a sua preciosa biblioteca, exposições temporárias e uma sala multimédia a contar a vida do escritor. Mas é no quarto do poeta que apetece demorar: está lá a máquina de escrever, há cópias de manuscritos sobre a cómoda, os lápis afiados que Pessoa guardava no bolso e até uma carta astral, a lembrar o seu lado místico. Na parede, o contrato de arrendamento é o original: 14 escudos /mês. 
Não, foi a primeira, nem a segunda casa do poeta. Mas foi a última. A 18ª morada de Fernando Pessoa, para onde se mudou em 1920, fica num prédio adquirido na década de 80 pela Câmara Municipal de Lisboa que na sua posse tinha parte relevante do espólio pessoano. Como a cómoda que fazia parte do quarto de Pessoa ou a estante onde guardarva os seus livros. Na casa também estão expostos documentos como o bilhete de identidade, o contrato de arrendamento do apartamento, objectos pessoais e até a folha onde escreveu a célebre frase "I know not what tomorrow will bring", uma doação da família em 2016. 

Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa


O Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado foi fundado por decreto da República em 26 de maio de 1911. Nasce assim da divisão do antigo Museu Nacional de Belas-Artes em Museu Nacional de Arte Antiga, que herdou daquele as obras realizadas até 1850 e continuou instalado no Palácio das Janelas Verdes, e em Museu Nacional de Arte Contemporânea, constituído por todas as obras posteriores a esta data, tendo sido instalado no Convento de S. Francisco, num espaço vizinho da Academia de Belas Artes. Ao organizar-se uma rede museológica, articulada ao longo do país, cumpria-se um projeto de modernidade desenvolvido pelo ideário oitocentista de livre esclarecimento dos cidadãos, dotando o país com os instrumentos necessários à salvaguarda e revelação da arte nacional. Inédita e pioneira, no contexto internacional, terá sido a criação de um museu de arte contemporânea.
A instalação, ainda que a título provisório, do Museu Nacional de Arte Contemporânea no Convento de S. Francisco vinha simbólica e oportunamente situá-lo na zona frequentada pelas tertúlias das gerações representadas no museu. Ocupava os antigos salões onde as exposições dos românticos e naturalistas haviam tido lugar, em espaços anexos ao convento.

Museu da Marioneta Lisboa

O Museu da Marioneta foi criado em 1987 pela Companhia de Marionetas de S. Lourenço que se dedicava à realização de espetáculos itinerantes pelo país e pelo estrangeiro. Encontra-se, desde Novembro de 2001, no Convento das Bernardas, fundado em 1653, por concessão de D. João IV.
Este museu é inteiramente dedicado à interpretação e divulgação da história da marioneta e difusão do teatro do género, percorrendo a história desta expressão artística através do mundo, apresentando os diferentes tipos de marionetas e as diversas abordagens que elas permitem, com especial relevo para a marioneta portuguesa.
O espólio do Museu é constituído por mais de mil peças, marionetas de todos os tipos de técnica de manipulação e máscaras provenientes das mais diversas partes do mundo e várias culturas. Desde 2008, mostra também a coleção de marionetas africanas e asiáticas pertencente ao colecionador Francisco Capelo.
Dispõe de uma sala de espetáculos, espaços de exposições temporárias e Laboratório das Artes, local de aprendizagem e criação. O Serviço Educativo promove visitas orientadas, oficinas de construção de marionetas, festas de aniversário e as Manhãs Criativas para pais e filhos (sempre no último domingo de cada mês).


Fundação Amália Rodrigues

A Fundação Amália Rodrigues é uma pessoa coletiva de direito privado e tipo fundacional sem fins lucrativos de solidariedade social e utilidade pública em geral, instituída por testamento de Amália Rodrigues, sua última vontade, exarado por escritura em 30 de Setembro de 1997 vindo a ser reconhecida em 25 de Janeiro de 2000 mediante a publicação na III Série do Diário da República n.º 38, de 15 de Fevereiro de 2000, através da Portaria n.º 281/2000.
Tem por missão auxiliar os mais desfavorecidos, instituições de beneficência ou de solidariedade social e nesse propósito, desenvolver todas as atividades que entender como adequadas à realização dos seus fins, sem nunca esquecer a vontade real ou presumível da sua fundadora.
Além do Presidente, a Fundação é constituída por um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e um Conselho Geral, com competências definidas nos seus Estatutos publicados no Diário da República n.º 301, da III Série, de 29 de Dezembro de 1999.
Tem a sua sede na Rua de São Bento n.º 193, em Lisboa, onde funciona a Casa Museu Amália Rodrigues, aberta ao público para visitas todos os dias do ano exceto às segundas-feiras e Feriados.
Reconhecida de utilidade pública com efeitos retroativos à data do pedido, por despacho da Presidência do Conselho de Ministros, assinado pelo Senhor Primeiro-Ministro, José Sócrates, em 28.09.2007.
A Fundação Amália Rodrigues é detentora dos direitos de nome e imagem da fadista, gerindo este património imaterial com o objetivo de captar apoios e receitas para concretizar a ação de solidariedade social que, por testamento de Amália Rodrigues, constitui o objetivo nuclear da Fundação.
Para fazer juz a este desiderato, a Fundação promove e apoia exposições e eventos associados ao nome de Amália Rodrigues e ao Fado, publicações literárias, álbuns e registos fonográficos e videográficos, objetos de ornamentação e coleção (desde joalharia a artigos de consumo alimentar).
A Casa Museu Amália Rodrigues foi inaugurada em 24 de Julho de 2001 e assim cumprido o desejo de Amália Rodrigues, de abrir a casa que foi sua durante mais de 50 anos, ao público. No seu interior, conservado da mesma forma que Amália o deixou no dia 6 de Outubro de 1999, podem-se observar inúmeras peças de arte, condecorações, trofeus, vestidos, joias e inúmeros objetos pessoais. Aqui o tempo parou, Amália está por toda a parte, nas paredes com os seus retratos e pinturas, no chão que tantas vezes pisou, no ar pois continuamos a ouvi-la cantar. É uma casa onde se ouve e respira fado, onde se comunga do espaço em que outrora viveu a mais reputada fadista portuguesa, onde o jeito de ser português está em cada recanto, em cada azulejo e em cada objecto. Esta é a sua casa, a casa que guarda a sua vida, a vida que se prolonga além das memórias, e a memória da grande Diva que continua inequivocamente a ser. A Fundação Amália Rodrigues prossegue o objetivo de manutenção deste espaço, proporcionar a sua visita e manter viva toda a sua obra e memória.

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